segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Texto de Paulo Beto:

"Pronto, já fizeram a lambança que quiseram por não aceitarem não ficar com a bola, esses menininhos mimados saqueadores da nação. Já chega de tamanha covardia e perversidade, vamos aceitar as regrinhas e acabar logo com essa palhaçada? Uhm, heim!? já deu né? Já cansou, já passa da hora de se retirarem, são 200 milhões de pessoas, contra meia dúzia de babaquinhas sem escrúpulos algum, bestas 'americanonizadas' entregando nossa exuberância, nossa força, nossa terra encantada nas mãos de 'quem der mais'; não passarão, covardes, traidores, hipócritas, seus reacionários de meia tigela. O grande espírito está conosco, é a natureza com todo o seu poder a nosso favor, contra toda e qualquer armaçãozinha barata advinda da instância humana, tão escrava das coisas e dos costumes, cerceadores da cosmicidade e da potência criativa que nos deram luz. Saibam que estão brincando e enganando homens, mas a natureza, jamais, ciente de vossas armações, a todos engolirá, privem-se canalhas, ainda que vossos espíritos tendam as ruínas, não arruinarão nosso paraíso, . Fora golpistas, fora conservadores devastadores de sonhos e dos passos adiante que precisamos dar, urgentes, perante tantos anos perdidos para o apego, o moralismo hipócrita, a marginalização da sensibilidade, a criminalização do diferente, da beleza íntima do ser que só a sensorialidade é capaz de acessar, em potência. Chega de tanta violência, no discurso, no trato, que ao reproduzir, alimentamos. Meio culpados, meio reféns, enquanto vivos transmutaremos, o ódio em luz e amor, enquanto coubermos no eterno que á luz da renovação dos corpos nos mantém a arder, e a lutar, ainda que assim não capte a consciência. Atravessemos o limbo da racionalidade, do visível, do palpável, da devoção ao invasor, da doença da aparência, da normalidade advinda das normas de conduta tão vorazes em aniquilar nossas diferenças, a fim de produzir em nós dispositivos meramente reprodutores, a nos confundir com os produtos da fábrica, a nos igualar para melhor nos definir, a nos copiar para melhor nos decifrar, a nos separar para melhor nos controlar, a nos empacotar para melhor nos definir, e assim separar, fragmentar, neutralizar... impossibilitando-nos o rebote, a ruptura, a mudança que tanto clamamos e que tanto carecemos, para que cesse de uma vez por todas tamanha angústia e o horizonte seco refloresça. Pela sanidade da pátria, para que a humanidade não sucumba por conta do reino do 'eu e os meus', dos desejos engolidos, dos abismos negados, e do absurdo, bradam as células, os anticorpos no chão do grande epitélio da Terra: FOOOOOOOOOOOOORA TEMER, seu abutre entreguista, e leve consigo seus comparsas, aceita logo que seu grupinho não merece, não consegue, nem pode ficar com a bola.!"

Assino embaixo..

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