Texto de Paulo Beto:
"Pronto, já fizeram a lambança que quiseram por não aceitarem não ficar
com a bola, esses menininhos mimados saqueadores da nação. Já chega de
tamanha covardia e perversidade, vamos aceitar as regrinhas e acabar
logo com essa palhaçada? Uhm, heim!? já deu né? Já cansou, já passa da
hora de se retirarem, são 200 milhões de pessoas, contra meia dúzia de
babaquinhas sem escrúpulos algum, bestas 'americanonizadas' entregando
nossa exuberância, nossa força, nossa terra encantada nas
mãos de 'quem der mais'; não passarão, covardes, traidores, hipócritas,
seus reacionários de meia tigela. O grande espírito está conosco, é a
natureza com todo o seu poder a nosso favor, contra toda e qualquer
armaçãozinha barata advinda da instância humana, tão escrava das coisas e
dos costumes, cerceadores da cosmicidade e da potência criativa que nos
deram luz. Saibam que estão brincando e enganando homens, mas a
natureza, jamais, ciente de vossas armações, a todos engolirá, privem-se
canalhas, ainda que vossos espíritos tendam as ruínas, não arruinarão
nosso paraíso, . Fora golpistas, fora conservadores devastadores de
sonhos e dos passos adiante que precisamos dar, urgentes, perante tantos
anos perdidos para o apego, o moralismo hipócrita, a marginalização da
sensibilidade, a criminalização do diferente, da beleza íntima do ser
que só a sensorialidade é capaz de acessar, em potência. Chega de tanta
violência, no discurso, no trato, que ao reproduzir, alimentamos. Meio
culpados, meio reféns, enquanto vivos transmutaremos, o ódio em luz e
amor, enquanto coubermos no eterno que á luz da renovação dos corpos nos
mantém a arder, e a lutar, ainda que assim não capte a consciência.
Atravessemos o limbo da racionalidade, do visível, do palpável, da
devoção ao invasor, da doença da aparência, da normalidade advinda das
normas de conduta tão vorazes em aniquilar nossas diferenças, a fim de
produzir em nós dispositivos meramente reprodutores, a nos confundir com
os produtos da fábrica, a nos igualar para melhor nos definir, a nos
copiar para melhor nos decifrar, a nos separar para melhor nos
controlar, a nos empacotar para melhor nos definir, e assim separar,
fragmentar, neutralizar... impossibilitando-nos o rebote, a ruptura, a
mudança que tanto clamamos e que tanto carecemos, para que cesse de uma
vez por todas tamanha angústia e o horizonte seco refloresça. Pela
sanidade da pátria, para que a humanidade não sucumba por conta do reino
do 'eu e os meus', dos desejos engolidos, dos abismos negados, e do
absurdo, bradam as células, os anticorpos no chão do grande epitélio da
Terra: FOOOOOOOOOOOOORA TEMER, seu abutre entreguista, e leve consigo
seus comparsas, aceita logo que seu grupinho não merece, não consegue,
nem pode ficar com a bola.!"
Assino embaixo..
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